< Previous70 my plantas| as minhas plantas pdj ZANTEDESCHIA AETHIOPICA Text | Text: Portal do Jardim| Photos | Fotografias:Vasco Melo Gonçalves MY PLANTS: ZANTEDESCHIA AETHIOPICA (L.) SPRENG. AS MINHAS PLANTAS: ZANTEDESCHIA AETHIOPICA (L.) SPRENG. THE JUG FOR ITS SIMPLICITY OF SHAPES AND PURITY OF COLORS IS ONE OF THE PLANTS THAT I LOVE TO PHOTOGRAPH. THE PHOTOGRAPHS IN THIS ARTICLE WERE OBTAINED AT JARDIM DO CERCO IN MAFRA. Zantedeschia aethiopica (L.) Spreng., 1826 is a species of flowering plant belonging to the EN O JARRO PELA SUA SIMPLICIDADE DE FORMAS E PUREZA DE CORES É UMA DAS PLANTAS QUE MAIS GOSTO DE FOTOGRAFAR. AS FOTOGRAFIAS DESTE ARTIGO FORAM OBTIDAS NO JARDIM DO CERCO EM MAFRA. Zantedeschia aethiopica (L.) Spreng., 1826 é uma espécie de planta com flor pertencente à PT7172 Araceae family. The species is widely used as an ornamental plant and for the production of cut flowers, being known by the common names of calla lilies (pt-BR) or jug (pt) or jug mouth (pt- AO). Description The scientific authority of the species is the German botanist Kurt Sprengel, having been published in Systema Vegetabilium, editio decima sexta 3: 765. 1826. The plant is originally from South Africa, common in places with plenty of water. It forms large expanses in river deltas, on the banks of lakes and in other places abundant in water. It is used as an ornamental in other areas of temperate climate, due to its large flowers and the ease with which it is cultivated. Much sold in florists and appreciated in gardens. It is toxic due to the presence of calcium oxalate. In western Australia, it is considered an invasive species that compromises the local flora and fauna. In the region, its cultivation is prohibited família Araceae. A espécie é amplamente utiliza- da como planta ornamental e para produção de flores de corte, sendo conhecida pelos nomes comuns de copo-de-leite (pt-BR) ou jarro (pt) ou boca de jarro (pt-AO). Descrição A autoridade científica da espécie é o botânico alemão Kurt Sprengel, tendo sido publicada em Systema Vegetabilium, editio decima sexta 3: 765. 1826. A planta é originária da África do Sul, comum em lugares com abundância de água. Forma grandes extensões em deltas de rios, nas mar- gens de lagos e noutros lugares abundantes em água. É usada como ornamental em outras zonas de clima temperado, devido às suas flores grandes e à facilidade com que se cultiva. Muito vendida em floristas e apreciada em jardins. É tóxica devido à presença de oxalato de cálcio. No oeste da Austrália, é considerada uma es- pécie invasora que compromete a flora e a fau-73 and its sale punished with a fine. It was introduced as an ornamental in the subtropical and temperate regions of Europe including Portugal, being naturalized in vast regions. In the Azores and Madeira it has an invasive character. na locais. Na região o seu cultivo é proibido e a sua venda, punida com multa. Foi introduzida como ornamental nas regiões subtropicais e temperadas da Europa incluindo Portugal, encontrando-se naturalizada em vas- tas regiões. Nos Açores e Madeira apresenta carácter invasor. Informação Espécie: Zantedeschia aethiopica Descritor: (L.) Spreng. Género: Zantedeschia Família: Araceae Ordem: Alismatales Sub-classe: Alismatidae Classe: Liliatae (Monocotyledoneae) Sub-divisão: Magnoliophytina (Angiospermae) Divisão: S permatophyta Tipo Fisionómico: Geófito Distribuição Geral: Originária da África do S e natu- ralizada nos dois hemisférios Nome(s) comum: Jarro-de-jardim; Jarro-das-noivas Habitat/Ecologia: Bosques húmidos; Terrenos cultiva- dos; Ruderal e Ornamental Sinonimias: Calla aethiopica L. Época Floração: Dezembro – Julho Fonte / UTAD74 technology & software | tecnologia & software t&s Serão os sistemas como a Oculus Go o futuro na apresentação de projetos? Há cada vez mais óculos de realidade virtual no mercado e cada vez menos dispendiosos, a resolução em alguns equipamentos ainda não é de alta definição mas as experiências são muito imersivas com o som a ter um importante papel. Programas como Twinmotion e Lumion, por exemplo, têm já a possibilidade de criar uma série de imagens 360° panorâmicas e estereoscópicas. Após ex- perimentar pela primeira vez a visualização de uma série de imagens de um projeto de Lumion Pro usando a Oculus Go fiquei rendida à ex- periência não só como forma de mostrar o pro- jeto mas como forma de rever algumas decisões a nível do design e escolhas de plantas. Este é sem dúvida o futuro e quem estiver à frente neste tipo de apresentações e tecnologias vai ter muito mais argumentos que o destacam em relação à concorrência. Are systems like Oculus Go the future for pro- ject presentation? There are more and more virtual reality glasses on the market and less and less expensive, the resolution in some is not yet high definition but the experiences are very immersive with the sound playing an important role. Programs like Twinmotion and Lumion for example already have the possibility to create a series of 360° panoramic and stereoscopic images. After experiencing for the first time the visualization of a series of images from a Lu- mion Pro project using Oculus Go, I was sur- rendered to the experience not only as a way to show the project but as a way to review some design decisions and plant choices. This is undoubtedly the future and whoever is ahead in this type of presentations and techno- logies will have much easier arguments to stand out from the competition. EN PT TECHNOLOGY/TECNOLOGIA VR THE FUTURE OF PROJECT PRESENTATION? O FUTURO DA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS?7576 SPOTLIGHT/DESTAQUE PORTO CITY HALL WINS APPEAL AND MATADOURO PROJECT WILL GO AHEAD SIGNED BY ARCHITECT KENGO KUMA GANHA RECURSO NO TRIBUNAL DE CONTAS E O MATADOURO VAI AVANÇAR COM PROJETO ASSINADO PELO ARQUITETO KENGO KUMA O último passo para a reconversão do antigo Matadouro Industrial num polo empresarial, cul- tural e social que promete transformar a zona oriental da cidade do Porto, está dado. A Câ- mara do Porto ganhou o recurso que interpôs acerca do chumbo do visto prévio dado pelo Tribunal de Contas à obra que será executada pela Mota Engil e cujo projeto é do famoso ar- quiteto japonês Kengo Kuma, em parceria com os portugueses, da Ooda. O Tribunal de Contas tinha recusado o visto prévio ao referido projeto a 4 de fevereiro de 2019, ou seja, há 14 meses, tendo dado ao Município 10 dias para apresentar recurso, o que fez em tempo. Passado mais de um ano, a Câmara do Porto ganhou o recurso, recebendo o visto, último passo necessário ao início dos trabalhos. O antigo Matadouro Industrial do Porto, situado The last step towards the conversion of the former Industrial Slaughterhouse into a busi- ness, cultural and social hub that promises to transform the eastern part of the city of Porto, is taken. The Porto City Hall won the appeal taken against the previous authorization given by the Tribunal de Contas. This development will be carried out by Mota Engil and whose project is by the famous Japanese architect Kengo Kuma, in partnership with the Portuguese stu- dio, Ooda. The Tribunal de Contas had refused authoriza- tion on February 4, 2019, that is, 14 months ago, having given the Municipality 10 days to appeal, which it did just in time. After more than a year, the Municipality of Porto won the ap- peal, this was the last necessary step to start the work. The former Industrial Slaughterhouse of Porto, EN PT77 AHEAD SIGNED BY ARCHITECT KENGO KUMA ADOURO VAI AVANÇAR COM PROJETO ASSINADO located in the parish of Campanhã, has been deactivated for 20 years, was put up for public auction by the previous Mayor, but was never sold. Now, it will have an investment of almost 40 million euros, fully supported by Mota Engil, a Porto company that won the tender launched by the Câmara do Porto for the space conces- sion. There will now be an area for the installation of companies, art galleries, museums, auditoriums and spaces to accommodate projects of social cohesion, which promise to be the impetus that was lacking in the parish of Campanhã, in the eastern part of the city, in the whole Region. The works are expected to take about two years and will completely transform the area. The bold architectural project, made in partner- ship with the Ooda office, installed in Mato- sinhos by young architects from the famous ar- na freguesia de Campanhã, está desativado há 20 anos, chegou a ser posto em hasta pública pelo anterior presidente da Câmara, mas nunca foi vendido. Agora, vai ser alvo de um investi- mento de quase 40 milhões de euros, suportado na íntegra pela Mota Engil, empresa do Porto que venceu o concurso lançado pela Câmara do Porto para a concessão do espaço. Ali vai nascer agora uma área para a instalação de empresas, galerias de arte, museus, auditóri- os e espaços para acolher projetos de coesão social, que prometem ser o impulso que faltava à freguesia de Campanhã, à zona oriental da cidade, a toda uma Região. As obras deverão demorar cerca de dois anos e transformarão por completo a zona. O arrojado projeto de arquitetura, feito em parceria com o gabinete Ooda, instalado em 78 chitecture school in Porto, was designed by the Japanese architect Kengo Kuma, known for the signature of the stadium that will host the Olym- pic Games in Tokyo in 2021; cultural facilities such as the Suntory Museum of Art, also in Ja- pan, the French Besançon Art Center; or the Caribbean spa at Mandarin Oriental Dellis Cay and more recently in Portugal, the Calouste Gulbenkian Foundation Gardens magnifica- tion. Matosinhos por jovens arquitetos oriundos da famosa escola de arquitetura do Porto, é da au- toria do arquiteto japonês Kengo Kuma, conhe- cido pela assinatura do estádio que vai acolher os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021; por equipamentos culturais como o Suntory Museum of Art, também no Japão, o francês Besançon Art Center; ou pelo “spa” caribenho do Manda- rin Oriental Dellis Cay e mais recentemente em Portugal, o projeto de ampliação dos Jardins da Fundação Calouste Gulbenkian. A Mota Engil, que já prestou caução à Câmara do Porto, fica obrigada a cumprir o programa delineado pela autarquia, nos próximos 30 anos. No final desse período, o equipamento regressa à esfera municipal. À autarquia, que ocupará uma parte do antigo Matadouro, cabe a realização de projetos de dinamização cultu- ral, de envolvimento da comunidade e afetos à coesão social. PONTE PEDONAL VAI LIGAR MATADOURO AO METRO DO DRAGÃO79 namizador de toda a cidade”. “Não tenho dúvidas que, tal como a Casa da Música, na zona Ocidental da cidade, esta será a obra icónica da zona Oriental e não é por acaso que desperta o interesse dos investidores privados”, diz Rui Moreira. O concurso de concessão que a câmara lan- çou em agosto de 2017, contou com três con- correntes e indicava “a reconversão integral do complexo, mantendo a sua memória histórica e natureza arquitetónica”. Os autores do projeto vencedor dizem que a sua proposta, com mais de 20 mil metros quadrados de área construída, pretende “reativar, reinventar, este espaço e dar continuação a essa história e memória da ci- dade”. “Sem querer sermos exagerados, diríamos que o futuro Matadouro estará para o Porto como o Centro Pompidou está para Paris, tal a ex- posição internacional acrescida que esta obra do italiano Renzo Piano deu à Cidade Luz”, con- cluem os promotores. A ideia da reconversão do Matadouro, nestes termos, foi apresentada pela primeira vez em 2016, por Rui Moreira, na Trienal de Milão e o concurso que se seguiu, acabou por ex- ceder as expectativas. No projeto do arquiteto japonês, além da construção de uma grande cobertura que unirá o antigo e um novo edifício, a proposta destaca-se pela construção de uma passagem pedonal por cima da Via de Cintura Interna (VCI), que “cria um impacto visual único para quem atravessa” a mais concorrida via da cidade. Outro dos elementos-chave é a rua pedonal coberta, que atravessa o espaço de ponta a ponta, ligando ao jardim suspenso sobre a VCI, que dará acesso à estação de metro do Estádio do Dragão. O Matadouro, de acordo com a autarquia, “pode servir como grande impulsionador económico, social, cultural e demográfico das freguesias mais orientais do Porto (Bonfim e Campanhã), mas será também um extraordinário polo di-Next >